Somos diariamente bombardeados pelas televisões, pelos jornais e revistas e pelas rádios com um sem número de não notícias, de não factos que nos deixam "anestesiados".
Nas televisões as telenovelas cumprem bem esse papel. Na maior parte dos casos nem argumento conseguem ter ou se existe está muito escondido mas têm isso sim o tal "anestesiante".
Os concursos mais ou menos idiotas prosseguem a sua missão de "deseducação". Pasme-se que até uma figura conhecida pela sua linguagem "livre" e porque não dizê-lo, ordinária, é agora um inocente menino de coro!

Uma estação até se dá ao desplante de transformar um concurso, para "descoberta" de intérpretes da canção, num reles Big Brother!
e... então se se trata de uma qualquer estatística que nos coloque na cauda de seja aquilo que for... ai ai... isso é que é...
e... se descobrem um assunto que faça chorar as pedras da calçada... exploram-no até aos limites da nossa paciência, transformando-o em mais uma novela, atentando contra a dignidade das pessoas envolvidas. Até, em vez de dar a notícia de imediato, anunciam-na como se fossem cenas dos próximos capítulos. MISERÁVEL !!!
Tudo a bem da educação para a submissão.
Sublinho:
educação para a submissão.
Mas... quando se trata por exemplo de noticiar, informar, enaltecer um acontecimento que nos encha de alegria e orgulho... não! isso não.
Refiro-me ao nosso
Eduardo Lourenço que foi distinguido com o título de doutor honoris causa em Literaturas e Filologias Europeias da Universidade de Bolonha que também inaugura uma Cátedra Eduardo Lourenço de Histótria da Cultura Portuguesa!
O mesmo se passou com
Adriano Correia de Oliveira.

"Este parte, aquele parte e todos, todos se vão Galiza ficas sem homens que possam cortar teu pão"Silêncio quase total.
Não interessa recordar!
Exactamente o mesmo com
Miguel Torga.

"Nasci subversivo. A começar por mim - meu principal motivo
de insatisfação".Esqueceram-se do centenário de um dos maiores poetas da lingua Portuguesa.
Governo incluido ...
Lamentável!
Será que educar para a submissão é mais importante do que contribuir para a criação de uma sociedade livre, culta e consciente dos seus valores?