Ele sabia fingir
Como sabia...
E sabia sempre quando os outros estavam a fingir.
E fingia também...
Ele sabia ser parvo
Como sabia...
E sabia sempre quando os outros estavam a ser parvos.
E era parvo também...
Ele sabia gozar
Como sabia...
E sabia sempre quando os outros estavam a gozar.
E gozava também...
Ele sabia ignorar
Como sabia...
E sabia sempre quando os outros estavam a ignorar.
E ignorava também...
Ele sabia amar
Como sabia...
E sabia sempre quando os outros estavam a amar.
E amava também...
E os outros nunca percebiam
Que ele sabia.
E os outros nunca entendiam que ele o fazia
Até que um dia...
Ele confessou a todos a sua sabedoria.
Cansou-se.
Fartou-se.
Disse que não queria mais
Festas nem arraiais.
Desistiu.
E partiu.
Nunca mais ninguém o viu.
Diz quem o conheceu
Que não morreu.
Que não desiste.
Mas que onde estiver
Deverá estar muito triste.
Eu não sei onde está.
Juro que não sei.
Nunca o denunciarei!
Brites dos Santos
Escrito num dia como hoje
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Será que sabemos todos fingir? até quando?
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Artur.S
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domingo, 25 de novembro de 2007
Louis Armstrong... para descontrair!
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Artur.S
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sábado, 24 de novembro de 2007
Boa semana
.
ENTÃO?
PODEMOS OU NÃO PODEMOS QUEBRAR A ROTINA E SERMOS MAIS FELIZES QUE O PROTAGONISTA DO FILMEZINHO?
Eu acredito que é possível dar-mos a volta por cima.
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Artur.S
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Hoje apetece-me um poema meu sobre as mãos de mulher!
O que mais aprecio numa mulher,
Já to disse uma ocasião,
São as mãos.
Não sei definir como elas devem ser.
Só sei que têm de me despertar a atenção.
Só sei que tenho de sentir uma irresistível vontade
de as olhar mais do que uma vez.
Só sei que têm de ter a grande qualidade
De exercerem sobre mim uma grande, uma enorme atracção.
Para mim
Uma mulher
Tem de ter
Umas mãos assim.
Publicado em:
Poiesis III - Ed Minerva 2000
1ª Antologia Poética - Academia Virtual Brasileira de Letras 2004
Elos da Poesia - Universitária Editora 2005
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Artur.S
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Onde se fala do filho-da-puta (que é um estado de espírito) e não tem nada a ver com a mãe!




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Artur.S
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007
PERGUNTA SEM NÚMERO











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Artur.S
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sábado, 17 de novembro de 2007
Cartaz numa zona florestal em França
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Artur.S
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PERGUNTA Nº 32 - Então a polícia fica aborrecida quando encontra alguém que cumpre a lei?

... e eis senão quando sou mandado parar por uma brigada de trânsito.


MAS é que não bebo mesmo. E drogas nem pensar. Contrariamente ao que muito boa gente imagina não há consumo de drogas em concertos de heavy-metal. As pessoas vão para ouvir música. Porque gostam de música. E é pela música que lá estão.
Parei o carro evidentemente, cumprimentei o polícia que depois de um sorridente boa noite que tinha um sabor a “já te apanhei” e não um sabor a educação ou simpatia, atirou-me com a pergunta:

- Rigorosamente nada Senhor polícia. Repondi tranquilamente
- Nada? Mesmo Nada?
- Nada mesmo, respondi eu.
- Então vamos lá a ver isso, disse ele num tom sarcástico.
Claro! Eram 4 da manhã.

Vinha de um concerto de heavy-metal que para a polícia deve se considerado um antro de marginais, bêbedos e drogados.
Vestido de preto e com barba…
o que posso eu ser senão um perigoso assassino do volante?
- Não se importa de soprar aqui no tubinho?
- Claro que não me importo, respondi eu em tom cordial
- Já fez isto alguma vez?
- Sim já fiz
- E foi alguma vez multado?
- Nunca!
Desta vez ele fez um pequeno esgar. Nunca? Deve ele ter pensado. Pois agora vais ver como elas te mordem, adivinhei eu pela sua expressão de gozo. Lá soprei no tubinho e finda a sopradela fiquei a aguardar o veredicto.
O homem nem queria acreditar. O sorriso desaparecera completamente e deu lugar a uma expressão de incontida frustração.

- Então senhor polícia? Que resultado deu?
O homem nem conseguiu soletrar o resultado.
Virou o aparelho para mim para ser eu a ler e lá estavam os números mágicos:
0.00 – exactamente isso: ZERO VÍRGULA ZERO ZERO!
A partir daí o senhor polícia partiu para o disparate.

- É sim senhor polícia.
- mostre-me os seus documentos sff –
O tom já era de poucos amigos. Ameaçador mesmo. Revistou-me o carro minuciosamente e sem proferir palavra. Tive de abrir a bagageira e tudo. Nada a apontar. Não encontrou nada fora da lei. Enfim, estava sujo e com pouca gasolina mas acho que isso ainda não dá multa. O homem lá conseguiu articular um:
- Boa noite pode prosseguir a sua viagem
e eu como o meu paizinho me deu educação respondi tranquilamente
– Boa noite senhor polícia.

Vamos lá a ver: Numa situação destas não era mais “civilizado” o senhor polícia ter um outro comportamento? Por exemplo:
Parabéns pelo seu comportamento, era muito bom que todos os automobilistas fossem como o senhor?
Será que o objectivo é MULTAR e não exercer um controlo sobre uma situação criminosa como é a de conduzir alcoolizado?
Então a polícia fica aborrecida quando encontra alguém que cumpre a lei?
Em que país vivemos afinal?

Como em todas as profissões há bons e maus profissionais e eu dei com um mau profissional.
Só espero que não haja muitos e que os que forem sendo detectados sejam expulsos da polícia. A polícia está ao serviço do cidadão e nunca contra ele. O CONCEITO DE CIDADANIA, JÁ SE APRENDE NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLA, MEUS AMIGOS!!!
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Artur.S
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Pensei em INOVAR este bloguezito

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Artur.S
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terça-feira, 13 de novembro de 2007
PERGUNTA Nº 31 - Porque é que em Portugal não temos um Governo assim?
Ora muito bem, hoje vou falar-vos de uma história que acontece num "País longínquo que não é Portugal” e que é muito conhecido de todos nós. Não é Portugal nem podia ser. Esse "País longín
quo que não é Portugal” tem um Primeiro Ministro que julgo ser filósofo (e ele também se julga). Esse "País longínquo que não é Portugal” também se diz poeticamente à beira-mar plantado (devia ser proibido roubar assim desta maneira despudorada símbolos Nacionais), mas não é Portugal nem podia ser porque esse País tem um Primeiro Ministro muito mal educado que não deve ter bebido nem cheirado um chávena de chá quando era pequenino e o nosso Primeiro Ministro como todos nós sabemos tem uma educação esmerada.
Nem eu me atrevia a falar do Primeiro Ministro de Portugal por quem tenho o máximo respeito e que nunca insultei, nunca falei sobre a sua vida académica ou outra com amigos ou inimigos e nunca me manifestei contra ele. Declaro-o publicamente para que não haja a menor dúvida. Portanto esta história passa-se num "País longínquo que não é Portugal”. Repito.
Pois nesse "País longínquo que não é Portugal”, o seu Primeiro Ministro decidiu dar um incentivo à natalidade. Nasce-se pouco nesse País e pelos vistos morre-se muito tarde e portanto a população assim envelhece. É preciso que se nasça mais diz o Primeiro Ministro desse "País longínquo que não é Portugal”.
A solução foi pois magnânime: Cada mulher grávida irá beneficiar de uma exorbitante quantia de 130 Euros e 62 Cêntimos por cada um dos últimos 6 meses de gravidez. Leram bem não me enganei, 130 Euros e 62 Cêntimos. Não é fantástico? não consigo compreender porque é que em Portugal que é um País evoluído e civilizado isto não acontece.
Já fizeram bem as contas? 6 meses a 130,62€ cada um dá a fortuna inconcebível de 783,72€… FABULOSO! Vale mesmo a pena ter filhos nesse "País longínquo que não é Portugal”. Estou a pensar em mudar-me para lá. É um real incentivo à natalidade que certamente todos os países do mundo irão mais tarde ou mais cêdo adoptar, menos Portugal que como sabemos, anda sempre na vanguarda destas regalias sociais. Não entendo.
Um País como o nosso que deu "Novos mundos ao mundo" não é capaz de dar novos mundos aos recém-nascidos. Francamente Senhor Primeiro Ministro de Portugal. Faço aqui um apêlo para que pense melhor neste assunto.
A não ser que com o seu sentido apurado de justiça social que tenho a certeza que tem e já deu bastas provas disso já tenha uma solução bem mais interessante que esta deste "País longínquo que não é Portugal”. Fico a aguardar Senhor Primeiro Ministro de Portugal.
Só há um pequeno problema. Para ter direito a essa fortuna é preciso ter um rendimento mensal igual ou inferior a 198,93€ e eu ganho 198,95€… já falei com o meu patrão para me pagar menos 3 cêntimos mas ele diz que por motivos relacionados com a contabilidade e os impostos não pode ser. Imaginem só… por uma miséria de 3 cêntimos não posso ser rico!
Depois há outro pequeno problema. Mesmo que eu consiga um emprego a ganhar menos que 198,93€ e convença a minha mulher a ter, digamos, 10 filhos… já fizemos as contas e para os vestir, calçar e dar-lhes de comer vai custar muito dinheiro.
Claro que há sempre a possibilidade de os pôr a render na vida marginal, prostituição, droga, carteirismo, assalto a caixas multibanco etc... É uma hipótese que o tal Primeiro Ministro do
"País longínquo que não é Portugal”, sem o dizer claro, vê com bons olhos. Sempre é uma economia paralela que equilibra a economia “oficial”.
Grande Governo o desse "País longínquo que não é Portugal”.
Porque é que em Portugal não temos um Governo assim?
Repito para que não fique a mínima dúvida e eu ainda possa ser acordado às 4 da manhã para prestar declarações que acabei de falar de um "País longínquo que não é Portugal”.
LERAM BEM? Um "País longínquo que não é Portugal”. Não façam confusões!
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Artur.S
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21:48
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007
PERGUNTA Nº 30 - E se o preço do petróleo continuar a aumentar?
Bem sei que há energias alternativas e nós temos tudo o que é preciso.
Somos um País de fritos , desde as batatas até aos carapaus e até estamos "fritos" com as decisões deste governo, logo temos por aí muito óleo para transformar em Biodisel.
Temos vento com fartura e portanto a Energia Eólica está ao nosso alcance. As nossas paisagens já começam a ser marcadas pelas hélices gigantes.
Somos um país de sol portanto também temos a possibilidade de produzir Energia Solar.
Também temos muito mar que aproveitando-o bem nos dá Energia das ondas.
Se tudo isto falhar o que faremos com os nossos carrinhos?
Aqui está uma ideia:

É só ir ao nosso mecânico e fazer as necessárias transformações.
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Artur.S
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23:27
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sábado, 10 de novembro de 2007
PERGUNTANº 29 - Teremos todos DUPLA PERSONALIDADE?

Não é coisa que já não soubesse até porque dizem os entendidos nessas matérias


Mesmo que o EGO seja a minha parte mais superficial e por isso mesmo consciente ele gosta de satisfazer e EU fico satisfeito com isso. O problema é que tudo que satisfaz o meu EGO é para agradar ao ID esse grande inconsciente. Não sei nem sinto que ele existe mas tenho de o alimentar. Está mal! E ainda por cima o meu EGO tem essa necessidade estúpida de satisfazer o ID mas de acordo com as regras do SUPEREGO. Essa é que não posso aceitar.

E segundo dizia o Segismundo, preferencialmente censor sexual. Mas que se lixe, não quero ir por aí. Ele que censure à sua vontade que EU tudo vou fazer para que

Não vai ser um qualquer auto denominado SUPEREGO que me vai escravizar. O tanas é que escraviza! No entanto o ID é importante! Dizem que é um reservatório de energia onde moram umas certas PULSÕES.

Se deixamos as PULSÕES passarem sem serem inspeccionadas pelo SUPEREGO somos capazes

É essa passagem do inconsciente para o consciente que se torna perigosa e temos a ajuda do camarada SUPEREGO para fazer a necessária separação. Mas ele que não abuse porque recalcamentos e frustrações não são bem-vindos.


Aí comecei a pensar que afinal este EU é mais complicado do que eu ando a pensar à dezenas de anos. Na verdade parte de mim é pela razão, como Sócrates. Outra parte não. Também acredito, como ele acreditava, que nos devemos centrar no nosso “desenvolvimento pessoal” em vez de nos concentrarmos na “riqueza”, muito embora as duas coisas possa possam coexistir sem que isso seja crime. Como Aristóteles (e Tales de Mileto) também sou pela lógica.
Sou profundamente pela lógica. E não me custa aceitar que me movo pelas suas quatro causa

E pronto esta foi a reflexão acerca da existência enquanto duas pessoas numa só.
Com uma a ser predominante sobre a outra? Não sei.
Com as duas a viverem em simultâneo no mesmo invólucro material? Não sei.
Muito provavelmente disse muitos disparates.
Mas mesmo assim gostava de ter a vossa opinião e talvez a resposta a estas perguntas inocentes:
Não somos todos assim?
Não temos atitudes e comportamentos diferentes perante situações diferentes?
Não é verdade que comportamento gera comportamento?

Se me tratam bem, trato bem.
Isso é dupla personalidade? (É um Artur e um João em luta intestina?)
Fiquem bem!
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Artur.S
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19:53
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sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
PERGUNTA Nº 28 - Porque é que quem menos trabalha ou nada trabalha é que tem que lucrar com o trabalho dos outros?

Nunca mais terei um amigo assim.
Era ele que dava à palavra amizade o seu verdadeiro significado.
Era um jovem de 92 anos quando resolveu partir sem avisar.
Um dia fiz esta aguarela.
Era o seu retrato.
Ou a tentativa de ser o seu retrato :)
O meu amigo morreu!
E agora? O que é que eu faço?
Sempre pensei quem com ele não aconteceria...
Era forte, era um amigo de aço!
Sempre pensei que a morte não o queria.
Era isso que ele sempre dizia
O meu amigo.
“A morte esqueceu-se de mim”
e eu convenci-me que sim
que ele estava a falar verdade!
O meu amigo morreu!
E eu não sei o que faço
Não acredito...
“A morte esqueceu-se de mim”
Porque me mentiste amigo?
Porque tem de ser assim?
Ainda havia espaço
Para o meu amigo!
O meu amigo morreu!
Adeus meu grande amigo Vasco de Lucena.
Adeus...
Era um homem multifacetado de grande valor.
Poeta (Poetava nas horas vagas), Pintor (Cursou Belas Artes e só não seguiu a carreira de Pintor porque, dizia ele, não queria ser superior ao seu pai Armando de Lucena mas pintou bastante e bem e sempre guardou a sua obra em casa), Professor de Historia de Arte (terminou a carreira na Antonio Arroio), Filósofo, Contador de Histórias (as tarde mágicas que passei a ouvi-lo...), Inventor (Inventou e construiu máquinas de projectar as suas pinturas a que chamava "Pintura em movimento" com jogos de luz e cor que depois passava a vídeo e que eu a seu pedido fazia uns sons que lhe davam um fundo musical que ele adorava).
Foi o meu Professor de Pintura. Aprendi tudo com ele.
A mistura de cores na palete, as pinceladas (que definem a personalidade do pintor), a composição e sobretudo a criatividade.
Dizia ele, copiar não. Invente Artur! E sobretudo não use fundos negros. Fica bonito sim mas é a facilidade e a criação não se compadece com a facilidade. Fundos negros NÃO!
Não podia partilhar convosco estas minhas aguarelas sem começar por falar um pouco do meu

Lembram-se que lhes falei de Veneza? E da vontade que tenho de lá voltar? E é verdade. E lembro-me sempre da história que o Vasco contava sobre Veneza.
Dizia ele que um dia, durante o típico e obrigatório passeio de gôndola, apreciava tranquilamente a paisagem e de repente.... a água desapareceu. Totalmente. A gôndola ficou assente no chão. Em repouso.
Nisto... direito a ele apareceu em grande velocidade, um grande exército a cavalo. Dirigia-se a ele. Barulho, poeira e gritos. Era guerra? O que era? quando chegaram junto dele estacaram. Olharam-no. O Vasco começou a fazer perguntas. Eles respondiam. Falavam sobre as origens de Veneza.

Não tem que ver com Veneza mas também em Portugal temos coisas bonitas. Casinhas que se


É sempre assim. É quem mais trabalha que tem mais

Essas as perguntas que deixo para reflexão.
Trabalho duro e importante para a economia do País é péssimamente remunerado. Porquê? Porque é que quem menos trabalha ou nada trabalha é que tem que lucrar com o trabalho dos outros?
POR:
Artur.S
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21:55
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